Profissionalismo e Dedicação: Confira a entrevista com Eduardo Ramos, coordenador de contratos do Estaleiro Mauá.

27 de outubro de 2023 - 18:40

Com 43 anos de experiência na Indústria Naval, Eduardo Ramos foi nosso convidado para mais uma entrevista do projeto “Mauá: Eu faço parte”, campanha desenvolvida para apresentar os talentos que integram o time do Estaleiro. Com graduação em engenharia de produção, o coordenador de contratos cedeu uma entrevista muito importante falando sobre sua trajetória no Estaleiro Mauá. Confira os detalhes do bate-papo!

 

Como foi sua trajetória na área naval?

 

Estou no mercado desde janeiro de 1981, sou formado em técnico de estrutura naval e me formei, posteriormente, em engenharia de produção. Fui coordenador de produção por 26 anos em empresas de reparo. A minha primeira passagem no Mauá foi de 2007 até 2011. Fui Gerente de operações e de produção de 2011 até 2015 em outas empresas. Após esse período, resolvi empreender na área industrial. Como os negócios não foram muito à frente, recebi uma proposta de ir para uma empresa que trabalha com guindaste para ocupar o setor comercial. Nessa empresa,surgiu a oportunidade de ir para China a fim de acompanhar esse serviço, porém, veio a pandemia. Voltei este ano ao Mauá para a coordenação de contratos, na qual exerço a função de gestão nos dias atuais.

 

Quais são suas principais responsabilidades como coordenador de contratos?

 

O primeiro passo é lidar com o orçamento através do comercial. Eles fazem a proposta e após o aceite, encaminham para o setor de contratos. Aqui, a nossa responsabilidade é acompanhar a execução do que foi contratado e oferecer serviços adicionais que julguemos necessário para os clientes.

 

Teve algum trabalho mais difícil ou desafiador que tenha marcado sua carreira aqui no Mauá?

 

Desafiador em si, não. Talvez com alguns clientes que não tive contato anterior, eu acreditei que pudessem ser desafiadores, mas felizmente saiu tudo conforme planejado. Não consigo pensar em nenhum exemplo de muita dificuldade.

 

Quais são os desafios mais comuns que você encontra como coordenador de contratos e como você busca superar esses desafios?

 

Ter o cliente disponível no fim dos reparos para o fechamento do orçamento final. Além disso, podem ocorrer situações em que outros tipos de serviços devem ser feitos na embarcação e que não estavam no planejamento. Então, depende da gente pontuar o cliente, fazê-lo acompanhar o draft e gerenciar o que foi proposto com o orçamento. Ser responsável por tantos processos é o desafio.

 

Como é fazer parte do time do estaleiro Mauá para você?

 

Depois de 12 anos, retornar foi interessante. Acompanhar essa nova fase depois da crise, com ele funcionando a todo vapor, com bastante serviço e vendo ele crescer cada vez mais, com o cais cheio de embarcações e com  a nova administração é estimulante para continuarmos fazendo a nossa parte para que os clientes retornem sempre.

 

Quais são suas expectativas para o futuro do Mauá?

 

Vejo com bons olhos. Com os responsáveis querendo expandir e investir, só tende a crescer a oferta de serviços para todos que estão atrelados ao Mauá. O objetivo é fazer com que a gente retorne forte ao mercado, buscando novas perspectivas que só vão beneficiar a todos.

 

Estaleiro Mauá